Diário de Samuel 11/11/2005
Um novo personagem apareceu, Peter, filho de Gaspar. Nossa apresentação se deu graças a Gabriela. Peter é um espelho de minha juventude rebelde. Engraçado... Falo como se eu fosse um velho...
Ele ainda é muito inocente, não faz idéia da escolha que acabara de fazer. Não faz idéia do pesadelo que se tornara sua vida daqui pra frente. Cada vez que o vejo, uma sombra paira sobre sua alma, observando, sugando-lhe talvez. Fico imaginado se talvez todo esse pesadelo que vivo esses anos todos seja algo hereditário. Gaspar passou sua cruz para seu filho. Será que meu filho, algum dia irá carregar minha cruz? Se depender de mim não haverá mais guerreiros nessa batalha. Se depender de mim essa guerra acaba antes de meu último suspiro de vida. “O Terror do Conhecimento”. É irônico... Falo em guerra, mas talvez isso seja só no meu imaginário, talvez não passe de um devaneio, um construto que meu inconsciente achou pra interpretar toda essa angústia que passamos nos últimos anos. Uma angústia sem fim. Uma angústia eterna.
De acordo com Gaspar, o que ele escreveu em sua última carta, “se algum de vocês já houver tombado preocupem-se, pois a queda de cada um é o começo do fim para alguns”, senti que essa mensagem era pra mim. Senti que havia tombado anos atrás. Não importa mais... A única coisa que importa agora é que reconheço meu papel no jogo. Tombei... e é tarde demais pra mim.
Ele ainda é muito inocente, não faz idéia da escolha que acabara de fazer. Não faz idéia do pesadelo que se tornara sua vida daqui pra frente. Cada vez que o vejo, uma sombra paira sobre sua alma, observando, sugando-lhe talvez. Fico imaginado se talvez todo esse pesadelo que vivo esses anos todos seja algo hereditário. Gaspar passou sua cruz para seu filho. Será que meu filho, algum dia irá carregar minha cruz? Se depender de mim não haverá mais guerreiros nessa batalha. Se depender de mim essa guerra acaba antes de meu último suspiro de vida. “O Terror do Conhecimento”. É irônico... Falo em guerra, mas talvez isso seja só no meu imaginário, talvez não passe de um devaneio, um construto que meu inconsciente achou pra interpretar toda essa angústia que passamos nos últimos anos. Uma angústia sem fim. Uma angústia eterna.
De acordo com Gaspar, o que ele escreveu em sua última carta, “se algum de vocês já houver tombado preocupem-se, pois a queda de cada um é o começo do fim para alguns”, senti que essa mensagem era pra mim. Senti que havia tombado anos atrás. Não importa mais... A única coisa que importa agora é que reconheço meu papel no jogo. Tombei... e é tarde demais pra mim.
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