21 DE FEVEREIRO DE 2006
21 DE FEVEREIRO DE 2006
UM BILHETE ESPECIAL
Acordei como nos últimos dias, pronta para um novo dia. Fiquei algum tempo deitada, tentando lembrar-me de um sonho que tive... Na verdade, não lembrava direito da noite anterior... Eu devia estar cansada mesmo...
Victor que parecia perturbado naquele dia. Saiu olhou pela janela, saiu correndo para a rua e voltou logo depois. Olhou para mim com uma cara estranha... Eis o que lembro da conversa:
- Tu viu isso? O carro ta lá... Inteiro.
- Que bom... Ainda não roubaram de volta?
- Tô falando que ele está como se nunca tivesse batido.
- Menos mal... Por acaso tu bateu com o carro?
- Ontem! E tu tava comigo!
- Estava? Não Victor, se estivesse eu saberia né?
- e tu não sabe?
- Não... Deveria saber?
- Mas claro! Foi quando os Etês atacaram e...
- Espera! Que Etês? Não me lembro de ver nada assim ontem.
- Não lembra? Impossível! Para de brincadeira.
- Eu não brinco Victor... Senta aí, toma o café e explica essa história.
Victor me contou praticamente todo o capítulo anterior... Mas eu não lembrava de nada... Ou quase. Lembro-me de sair de casa, lembro-me de jantar em uma lanchonete, lembro até mesmo de um acidente de carro... Mas nada dos etês. O mistério maior ainda estava por vir. Victor sacou do bolso um papel onde estava escrito o seguinte:
Isso porque você esta vivo.
A letra era a minha! Eu escrevi? Não me lembro disso também. Ao que parece, Victor lembra de tudo e eu não bastava não lembrar... Eu precisava escrever um bilhete misterioso e deixar em um carro que se reconstruiu após uma batida de frente em um poste...
Mais um mistério insolúvel para a lista.
UM BILHETE ESPECIAL
Acordei como nos últimos dias, pronta para um novo dia. Fiquei algum tempo deitada, tentando lembrar-me de um sonho que tive... Na verdade, não lembrava direito da noite anterior... Eu devia estar cansada mesmo...
Victor que parecia perturbado naquele dia. Saiu olhou pela janela, saiu correndo para a rua e voltou logo depois. Olhou para mim com uma cara estranha... Eis o que lembro da conversa:
- Tu viu isso? O carro ta lá... Inteiro.
- Que bom... Ainda não roubaram de volta?
- Tô falando que ele está como se nunca tivesse batido.
- Menos mal... Por acaso tu bateu com o carro?
- Ontem! E tu tava comigo!
- Estava? Não Victor, se estivesse eu saberia né?
- e tu não sabe?
- Não... Deveria saber?
- Mas claro! Foi quando os Etês atacaram e...
- Espera! Que Etês? Não me lembro de ver nada assim ontem.
- Não lembra? Impossível! Para de brincadeira.
- Eu não brinco Victor... Senta aí, toma o café e explica essa história.
Victor me contou praticamente todo o capítulo anterior... Mas eu não lembrava de nada... Ou quase. Lembro-me de sair de casa, lembro-me de jantar em uma lanchonete, lembro até mesmo de um acidente de carro... Mas nada dos etês. O mistério maior ainda estava por vir. Victor sacou do bolso um papel onde estava escrito o seguinte:
Isso porque você esta vivo.
A letra era a minha! Eu escrevi? Não me lembro disso também. Ao que parece, Victor lembra de tudo e eu não bastava não lembrar... Eu precisava escrever um bilhete misterioso e deixar em um carro que se reconstruiu após uma batida de frente em um poste...
Mais um mistério insolúvel para a lista.
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