BEM VINDOS

Somos um grupo de RPG que está jogando uma campanha há 11 anos, o sistema de regras que uso é de criação minha e devido ao gênero de jogo a batizei de HORROR. Em todo esse tempo dentro do jogo aconteceram muitas coisas que gostaríamos de imortalizar e a melhor maneira que encontramos para fazer isso foi tranformar o jogo em uma história dinâmica. A história que começa nesse espaço é o inicio do quarto ano que começamos em 2007, a cada sessão de jogo transcrevemos todo o acontecido em forma de história para gravarmos em nossas memórias a angustia vivida pelas almas de cada um e compartilharmos com aqueles que apreciam o gênero. Ao lado direito da página na seção "cada dia uma angústia" a história começa no dia 23/09/2005.

sábado, 3 de novembro de 2007

14/12/2005

SANATÓRIO – SÁBADO -10:33am

O documento está pronto, Joseph volta ao hotel para buscar suas coisas. Liana e Peter juntam alguns pertences que podem ser úteis em suas mochilas, compram dois jalecos brancos e vão até o sanatório.
É uma manhã fria e nublada, típica de um sábado de dezembro. O sanatório fica em um ponto isolado da cidade. O prédio deve ser do século passado, sua fachada cinza com grades pesadas nas janelas torna o lugar triste e deprimente. Liana e Peter escutam seus passos ecoarem pelo hall de entrada vazio, o lado de dentre é muito semelhante ao de fora, as paredes são cinzas, o ambiente é gélido e o piso é claro e neutro. Ao fundo uma porta dupla revela u corredor coberto por azulejos brancos, a direita há uma porta estreita fechada e jovem de óculos que está atrás de uma escrivaninha lendo um pesado livro. Sua concentração é tanta que ela não percebeu a nova visita.
Peter toma a frente e caminha em direção a mesa e cumprimenta a moça:
- Olá?
A moça responde com uma voz aguda e desagradável: - Sim?
Liana: - Somos estudantes de psicologia da universidade de Nova Iorque, viemos fazer uma pesquisa, será que poderíamos consultar seus arquivos? Aqui está o memorando da universidade.
Liana estende o papel à moça, ela lê a folha e diz: - Tudo bem. Entrem nessa porta a minha esquerda, desçam a escada é a primeira porta a direita e falem com Carlos, ele é o responsável.
Liana e Peter passam pela porta estreita, seguindo as instruções da jovem chegam a uma espécie de porão, logo a frente um homem de jaleco branco e cabelos grisalhos tenta ler uma revista sentado frente a sua escrivaninha, atrás dele há estantes intermináveis com gavetas de arquivo. Peter caminha até ele e diz:
- Viemos fazer uma pesquisa...
Carlos: - Sim, fiquem a vontade. Naquela mesa há um computador, podem consultar o assunto dos arquivos por ali.
Liana e Peter procuram pela gaveta com o rótulo de “A2”, logo depois a encontram, Liana encontra a gaveta a abre e em meios as pastas suspensas procura pelo arquivo de Phillip Thompson. Liana encontra. Uma pasta recheada de laudos médicos, tomografias e uma pequena fita de vídeo. Peter olha em volta procurando por câmeras de vídeo, não encontrando nenhuma ele pega a pequena fita de vídeo e guarda no bolso de sua jaqueta. Liana pede para que Peter segure os arquivos enquanto ela copia algumas coisas em um pequeno bloco. Enquanto Liana copia os principais pontos do arquivo, seu celular toca: é uma mensagem de Samuel: “Conseguiram alguma coisa?”. Liana responde por torpedo: “Algumas coisa, mas nada demais por enquanto, data de entrada, saída e alguns termos técnicos.”. Liana continua a copiar quando seu celular volta a tocar, um novo torpedo de Samuel: “Nada daquele código? 12-15-5-3-9-1”. Liana olha novamente mas não encontra nada e responde por torpedo: “Não”.
Depois de alguns minutos Liana diz:
- Acho que terminei.
Peter: - Eu trouxe minha câmera vamos bater fotos de todas as folhas, se alguma coisa passou desapercebida teremos uma segunda chance.
Depois que Peter, bate as fotos ele fecha a pasta e coloca de volta na gaveta, porem no momento em que a pasta é afixada na gaveta ele vê uma grande barata saindo de dentro da pasta! Peter se assusta e pergunta a Liana que relia suas anotações:
- Você viu aquilo??
Liana: - O que?
Peter: - Tinha uma barata dentro da pasta!
Liana: - Acho melhor nos irmos embora daqui.
Liana e Peter chegam até Carlos que está sentado em sua escrivaninha e Liana pergunta:
- Acho que já vimos o bastante. Será que nós poderíamos conhecer o hospital?
Carlos: - Até poderiam, mas a pessoa responsável pelos pacientes não está.
Liana: - Não tem problema, só queremos conhecer as instalações.
Carlos: - Tudo bem, sem problemas, vou pedir para que um dos enfermeiros os acompanhem.
Carlos pega o telefone e em uma breve ligação chama um enfermeiro. Alguns minutos depois um homem grande, branco e careca de trinta e poucos anos entra no arquivo. Ele se apresenta como Josh e diz que vai acompanhar Liana e Peter pelo sanatório.
Liana e Peter começam pelo primeiro andar, todos os corredores e salas são muito parecidas, todas brancas com aspecto estéril. Alguns pacientes de calças e camisas azuis vagam pelos corredores. Josh mostra os fundos do sanatório onde um há jardim com bancos e uma fonte seca, o lugar é deprimente e entristecedor...


INSERIR RELATORIO DE LIANA AQUI.

A dupla chega ao quarto andar, o enfermeiro explica que quanto melhor estão os pacientes mais eles se aproximam da saída, no quarto andar, estão os casos mais graves, onde muitas vezes há necessidade de isolamento. Liana olha a primeira porta, nela há uma marca em vermelho sobre a tinta branca: 40. Olhando as pesadas portas de metal percebe-se uma pequena janela de vidro no centro, Liana então pergunta a Josh:
- Josh, tem alguém nessas salas?
Josh: - Não, essas são as “solitárias”. Pequenos quartos acolchoados, antigamente os pacientes mais violentos eram colocados nessas salas, mas hoje elas quase não são usadas.
Enquanto caminham logo passam pela porta de numero 45, Liana esquiva-se para olhar dentro da cela pela pequena janela de vidro, mas não há nada dentro...

SANATORIO EM NY


ARQUIVOS DO SANATORIO



ALGUMAS TOMAGRAFIAS DE JOSEPH

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