07 DE NOVAMEBRO DE 2022
7 DE NOVEMBRO DE 2022
Samuel parecia um pouco melhor, mas não totalmente recuperado. Devido a sua notória teimosia, ele decidiu levantar-se e saber das novidades. Contei a ele sobre a proposta e discutimos um bocado. Já diante de Paul, explicamos que não queríamos trabalhar só para a igreja e que tínhamos um outro objetivo em mente. Ele pareceu um pouco decepcionado, mas ainda assim nos deu uma informação e pediu um favor.
Existia uma comunidade ao norte do estado de Minesota com a qual mantinham um contato constante. Segundo mensagens de seus pombos correio, Eles focaram suas atividades em pesquisar sobre as criaturas da noite e teriam afirmado descobrir coisas novas a respeito. Infelizmente o contato foi interrompido e fazia meses que não se via um novo pombo. Esta poderia ser uma informação importante demais para deixar passar... Logo, não tínhamos destino então nós iriamos para o norte e com sorte encontraríamos estas pessoas.
Com um pequeno auxílio de Paul, conseguimos algum combustível e mantimentos. Partimos naquela manhã mesmo, ainda que Samuel não parecesse bem. Precisávamos retornar ao cruzamento e de lá seguir por outra estrada. O que não esperávamos era a emboscada... Havia um Ônibus no meio da estrada, que tornava impossível seguir pela estrada. Victor não hesitou e deu a volta. O ônibus começava a se mover quando Victor entrou em algumas ruelas e o despistou.
Não sei se foi à tensão ou outra coisa, mas Samuel piorou novamente... Não que ele estivesse bem antes... Teve uma recaída violenta e não conseguiríamos fazer muito. Tudo que minha medicina precária podia fazer não era o suficiente... A ferida era mais profunda do que imaginávamos. Não apenas o corpo, mas a alma estava envenenada. Victor queria retornar para a cidade e consultar o bispo Paul. Eu não sabia mais o que fazer... Retornamos ao bispo e explicamos sobre a ferida. Paul ficou muito sério e começou a reunir os outros padres. Disse que fariam algo grande e precisavam de algum tempo para os preparativos. Levaram Samuel junto e só nos restava esperar... E rezar.
Estava esperando em uma sala quando senti arrepios na espinha... Esse nunca foi um bom sinal, então fiquei alerta. Sai pela porta e entrei no corredor quando a vi... Liana... Ou melhor, o seu espirito. Ela sabia que eu planejava fazer um ritual e dizia que deveria faze-lo imediatamente e chamasse Victor. Não sabia o que poderia significar, mas nada me deteria agora. Poderia ser uma armadilha... E ignorei esse pensamento. Chamei Victor e preparei o rito em uma sala vazia. Um pentagrama desenhado no chão, algumas velas nas pontas da estrela, a luva de esperança e um pouco de meu próprio sangue... Já havia lido sobre ritos parecidos, mas este era muito pessoal. Desejava sentir meu elo com ela, saber para onde eu deveria ir para encontra-la...
Após mais ou menos um minuto, tudo escureceu a nossa volta... Eu sentia que aquele não era o nosso mundo destruído, mas outro lugar... Eu vi várias almas, almas desconhecidas vagando sem rumo... Senti o peso esmagador de seus lamentos... Senti que caía em um poço sem fim... E logo perdi a consciência.
Samuel parecia um pouco melhor, mas não totalmente recuperado. Devido a sua notória teimosia, ele decidiu levantar-se e saber das novidades. Contei a ele sobre a proposta e discutimos um bocado. Já diante de Paul, explicamos que não queríamos trabalhar só para a igreja e que tínhamos um outro objetivo em mente. Ele pareceu um pouco decepcionado, mas ainda assim nos deu uma informação e pediu um favor.
Existia uma comunidade ao norte do estado de Minesota com a qual mantinham um contato constante. Segundo mensagens de seus pombos correio, Eles focaram suas atividades em pesquisar sobre as criaturas da noite e teriam afirmado descobrir coisas novas a respeito. Infelizmente o contato foi interrompido e fazia meses que não se via um novo pombo. Esta poderia ser uma informação importante demais para deixar passar... Logo, não tínhamos destino então nós iriamos para o norte e com sorte encontraríamos estas pessoas.
Com um pequeno auxílio de Paul, conseguimos algum combustível e mantimentos. Partimos naquela manhã mesmo, ainda que Samuel não parecesse bem. Precisávamos retornar ao cruzamento e de lá seguir por outra estrada. O que não esperávamos era a emboscada... Havia um Ônibus no meio da estrada, que tornava impossível seguir pela estrada. Victor não hesitou e deu a volta. O ônibus começava a se mover quando Victor entrou em algumas ruelas e o despistou.
Não sei se foi à tensão ou outra coisa, mas Samuel piorou novamente... Não que ele estivesse bem antes... Teve uma recaída violenta e não conseguiríamos fazer muito. Tudo que minha medicina precária podia fazer não era o suficiente... A ferida era mais profunda do que imaginávamos. Não apenas o corpo, mas a alma estava envenenada. Victor queria retornar para a cidade e consultar o bispo Paul. Eu não sabia mais o que fazer... Retornamos ao bispo e explicamos sobre a ferida. Paul ficou muito sério e começou a reunir os outros padres. Disse que fariam algo grande e precisavam de algum tempo para os preparativos. Levaram Samuel junto e só nos restava esperar... E rezar.
Estava esperando em uma sala quando senti arrepios na espinha... Esse nunca foi um bom sinal, então fiquei alerta. Sai pela porta e entrei no corredor quando a vi... Liana... Ou melhor, o seu espirito. Ela sabia que eu planejava fazer um ritual e dizia que deveria faze-lo imediatamente e chamasse Victor. Não sabia o que poderia significar, mas nada me deteria agora. Poderia ser uma armadilha... E ignorei esse pensamento. Chamei Victor e preparei o rito em uma sala vazia. Um pentagrama desenhado no chão, algumas velas nas pontas da estrela, a luva de esperança e um pouco de meu próprio sangue... Já havia lido sobre ritos parecidos, mas este era muito pessoal. Desejava sentir meu elo com ela, saber para onde eu deveria ir para encontra-la...
Após mais ou menos um minuto, tudo escureceu a nossa volta... Eu sentia que aquele não era o nosso mundo destruído, mas outro lugar... Eu vi várias almas, almas desconhecidas vagando sem rumo... Senti o peso esmagador de seus lamentos... Senti que caía em um poço sem fim... E logo perdi a consciência.
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