DIA 22 DE FEVEREIRO DE 2006
DIA 22 DE FEVEREIRO DE 2006
SAMUEL RETORNA
Agora que descobri que velhos problemas nos alcançavam, não podíamos perder tempo. Era necessário libertar Samuel do sanatório de imediato. Dane-se o plano mirabolante! Uma invasão noturna rápida e precisa resolveria. Eu sentia a necessidade de nos reunirmos... E depois de um passeio na biblioteca pública, não encontrei o livro de Aionos... Alias Aionos parecia não existir
Aqui. Estava cada vez mais estranho... Como se o mundo como eu o conhecia não estivesse mais diante de mim e colocaram uma imitação muito bem feita.
Na mesma noite deste dia, Victor e eu saltávamos o mesmo muro pelo qual fugimos antes e adentrávamos o manicômio atrás de Samuel. Constatamos a presença de um único guarda em ronda. O atraímos para fora com ruídos e conversa e o dominamos. Rapidez era a chave, portanto Victor o fez desmaiar e corremos ao quarto de Samuel... Sorte nossa, pois ele estava lá dormindo. Demorou a acordar, parecia cansado... Mas enfim, saímos pela porta e agora com uma corda ficava mais fácil pular o muro... Em minutos estávamos no carro, retornando para o nosso apartamento alugado.
CHOQUE DE REALIDADE
Mal tivemos tempo de pensar em acomodações... Conversamos muito sobre o que Samuel viu no sanatório. Parece que andou tendo algumas decepções, principalmente com a Gabriela. Não havia a menor chance para eles aqui... Ou talvez nunca houvesse... Apenas na mente, em sonhos... Mas isso é o de menos, embora eu confesse que fiquei feliz... Pelo menos neste sentido, esta realidade me favorece.
Conversávamos quando o ventilador começou a funcionar... E ninguém o ligou. Logo aquele frio na espinha... E batidas fortes na porta do apartamento. Tentei abrir, mas a chave não girava. A porta estava emperrada. Ouvíamos gritos femininos do outro lado... “Deixem-me em paz” ela gritava. Os outros tentavam outras saídas, mas as janelas também estavam emperradas. Certamente alguma entidade poderosa estava se manifestando. Nossa televisão ligou de forma repentina, mostrando imagens assustadoras e sem nenhum nexo. Seja lá o que pretendia nos dizer, não podia ser entendido.
A televisão apaga e nos deixa no escuro em um quarto trancado. Victor encontrou um estranho buraco embaixo da cama... Algo como um alçapão redondo e sem tampa. Obviamente não havia nada ali antes. Não tendo outra opção viável, pegamos nossas coisas e descemos pelo buraco. Talvez não retornássemos para este lugar.
Havia chão firme logo abaixo... Nossas lanternas iluminavam um longo corredor. À medida que avançávamos, o corredor ficava um pouco mais largo. Um bom tempo depois, o corredor se transformava em um largo túnel, como o de uma caverna. Encontramos a saída e nos deparamos com um cenário litorâneo... Uma praia estava logo a frente e o mar estava calmo e limpo. Ao longe, podia se ver um farol iluminando o mar de escuridão. O que poderia significar isso? Apesar dos cuidados com perigos eventuais, eu não sentia aquele medo enervante que aparece nestas situações.
Abrimos a porta dupla de acesso. Havia duas escadas... Subir ou descer? A princípio subimos e chegamos ao topo. A vista ia muito longe e nada se via além do mar escuro. Não encontrando nada, descemos a escada. Descemos por um longo tempo, na verdade por horas. Nas paredes algumas palavras nada animadoras, porém muito familiares... Loucura, depressão, morte... Estas e outras palavras rabiscadas, pintadas ou entalhadas na parede de pedra.
Repentinamente acabamos chegando em um galpão ou se preferirem um grande depósito. Primeiro me veio a sensação de deja vu, depois me lembrei do por que... Este parecia muito com o depósito onde conversei com Samuel e os outros pela primeira vez. Ao sair, estávamos de volta na cidade, aparentemente normal. O que significou este passeio? Deduzo que foi como viajar em uma memória enterrada, algum subconsciente tentando vir a tona sem conseguir muito sucesso... Talvez um aviso?
SAMUEL RETORNA
Agora que descobri que velhos problemas nos alcançavam, não podíamos perder tempo. Era necessário libertar Samuel do sanatório de imediato. Dane-se o plano mirabolante! Uma invasão noturna rápida e precisa resolveria. Eu sentia a necessidade de nos reunirmos... E depois de um passeio na biblioteca pública, não encontrei o livro de Aionos... Alias Aionos parecia não existir
Aqui. Estava cada vez mais estranho... Como se o mundo como eu o conhecia não estivesse mais diante de mim e colocaram uma imitação muito bem feita.
Na mesma noite deste dia, Victor e eu saltávamos o mesmo muro pelo qual fugimos antes e adentrávamos o manicômio atrás de Samuel. Constatamos a presença de um único guarda em ronda. O atraímos para fora com ruídos e conversa e o dominamos. Rapidez era a chave, portanto Victor o fez desmaiar e corremos ao quarto de Samuel... Sorte nossa, pois ele estava lá dormindo. Demorou a acordar, parecia cansado... Mas enfim, saímos pela porta e agora com uma corda ficava mais fácil pular o muro... Em minutos estávamos no carro, retornando para o nosso apartamento alugado.
CHOQUE DE REALIDADE
Mal tivemos tempo de pensar em acomodações... Conversamos muito sobre o que Samuel viu no sanatório. Parece que andou tendo algumas decepções, principalmente com a Gabriela. Não havia a menor chance para eles aqui... Ou talvez nunca houvesse... Apenas na mente, em sonhos... Mas isso é o de menos, embora eu confesse que fiquei feliz... Pelo menos neste sentido, esta realidade me favorece.
Conversávamos quando o ventilador começou a funcionar... E ninguém o ligou. Logo aquele frio na espinha... E batidas fortes na porta do apartamento. Tentei abrir, mas a chave não girava. A porta estava emperrada. Ouvíamos gritos femininos do outro lado... “Deixem-me em paz” ela gritava. Os outros tentavam outras saídas, mas as janelas também estavam emperradas. Certamente alguma entidade poderosa estava se manifestando. Nossa televisão ligou de forma repentina, mostrando imagens assustadoras e sem nenhum nexo. Seja lá o que pretendia nos dizer, não podia ser entendido.
A televisão apaga e nos deixa no escuro em um quarto trancado. Victor encontrou um estranho buraco embaixo da cama... Algo como um alçapão redondo e sem tampa. Obviamente não havia nada ali antes. Não tendo outra opção viável, pegamos nossas coisas e descemos pelo buraco. Talvez não retornássemos para este lugar.
Havia chão firme logo abaixo... Nossas lanternas iluminavam um longo corredor. À medida que avançávamos, o corredor ficava um pouco mais largo. Um bom tempo depois, o corredor se transformava em um largo túnel, como o de uma caverna. Encontramos a saída e nos deparamos com um cenário litorâneo... Uma praia estava logo a frente e o mar estava calmo e limpo. Ao longe, podia se ver um farol iluminando o mar de escuridão. O que poderia significar isso? Apesar dos cuidados com perigos eventuais, eu não sentia aquele medo enervante que aparece nestas situações.
Abrimos a porta dupla de acesso. Havia duas escadas... Subir ou descer? A princípio subimos e chegamos ao topo. A vista ia muito longe e nada se via além do mar escuro. Não encontrando nada, descemos a escada. Descemos por um longo tempo, na verdade por horas. Nas paredes algumas palavras nada animadoras, porém muito familiares... Loucura, depressão, morte... Estas e outras palavras rabiscadas, pintadas ou entalhadas na parede de pedra.
Repentinamente acabamos chegando em um galpão ou se preferirem um grande depósito. Primeiro me veio a sensação de deja vu, depois me lembrei do por que... Este parecia muito com o depósito onde conversei com Samuel e os outros pela primeira vez. Ao sair, estávamos de volta na cidade, aparentemente normal. O que significou este passeio? Deduzo que foi como viajar em uma memória enterrada, algum subconsciente tentando vir a tona sem conseguir muito sucesso... Talvez um aviso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário