BEM VINDOS

Somos um grupo de RPG que está jogando uma campanha há 11 anos, o sistema de regras que uso é de criação minha e devido ao gênero de jogo a batizei de HORROR. Em todo esse tempo dentro do jogo aconteceram muitas coisas que gostaríamos de imortalizar e a melhor maneira que encontramos para fazer isso foi tranformar o jogo em uma história dinâmica. A história que começa nesse espaço é o inicio do quarto ano que começamos em 2007, a cada sessão de jogo transcrevemos todo o acontecido em forma de história para gravarmos em nossas memórias a angustia vivida pelas almas de cada um e compartilharmos com aqueles que apreciam o gênero. Ao lado direito da página na seção "cada dia uma angústia" a história começa no dia 23/09/2005.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DIA 13 DE MARÇO DE 2006

DIA 13 DE MARÇO DE 2006

Passamos o dia todo em preparativos para a viagem. Nada de interessante a relatar, mas devo comentar que nossos preparativos poderiam passar por uma incursão militar. Planejamento de rota mais rápida, tempo de duração, planejamento de paradas, armamento e munição... Confesso que é assustador que há tempos atrás nunca me imaginava em andar armada. Agora, não me sinto segura sem aquele revolver 38 adquirido em Montana. Fora ela, muitas balas recebidas de presente de Peter, kit de primeiros socorros renovado, uma lanterna, roupas novas, alguma comida e todo meu dinheiro resumia meu equipamento. Minha vida numa mochila, sem paradeiro nem um lugar para chamar de casa. Até me acostumo com essa vida, mas não significa que não desejo voltar para casa. Quando tiver uma quem sabe?

ESTRADA

Apenas alguns fatos quebraram a monotonia desta parte da viagem. Samuel pareceu se sentir mal ao dirigir, mas logo trocou de lugar com Victor. Fora o fato da preocupação em quem esta dirigindo o carro desde o acidente em Billings, Samuel tem me deixado preocupada. Não é só físico, mas o psicológico dele... Não sou especialista é claro, mas é perceptível que ele luta o tempo todo para manter a razão e não é para menos. Tantos anos nessa vida... Eu espero não enlouquecer.

Fred, o dono daquela biblioteca “underground” maravilhosa na qual passamos o período de “férias”, telefona para o Samuel e avisa que a polícia andou por lá, procurando à assassina da lavanderia. Eu me senti uma burra! Era óbvio! Alguém me viu no bar e a policia seguiu o rastro. Fui descuidada, queria me esconder em algum buraco para não verem meu rosto vermelho de vergonha pelo amadorismo. Meu único consolo foi o pensamento de que errar é humano e que erros existem para não serem repetidos. Espero não ter prejudicado o velho Fred... Quero voltar lá algum dia.

O resto seguiu como o cronograma. Depois de um dia intero de estrada, paramos em um hotel para um merecido descanso. Eu pessoalmente estava implorando por um chuveiro e uma cama.




REVOLVER DE LAURA

A ESTRADA

Nenhum comentário: