29/11/2005
TERÇA FEIRA
Samuel abre os olhos... O teto branco e as paredes revestidas com azulejos brancos lhe tranqüilizam por um instante, pelo menos ele não está naquele lugar horrível. Samuel olha a sua volta, está nu deitado na banheira do quarto do hotel com a água ainda quente. Ele sai da banheira se seca e procura por Peter pelo quarto. Enquanto ele se veste e olha-se no espelho pensa nos prováveis lugares que ele possa estar. Pelo reflexo do espelho Samuel nota a luz do sol que luta em passar pela pesada cortina que cobre a janela. Samuel apressa-se em colocar a roupa, coloca seu pesado casaco, e assim que o faz sai do hotel acreditando que irá encontrar Peter nas redondezas.
Samuel caminha pela rua, ele olha as pessoas que passam por ele, todas parecem preocupadas demais com seus problemas, como isso foi acontecer? Como tudo isso chegou a esse ponto, se pergunta ele. Samuel escuta um sussurro de um mendigo branco de longos cabelos e barbas cinzas, está atirado ao chão com roupas pesadas e esfarrapadas segurando uma lata com algumas moedas dentro: “Me ajude com algumas moedas, por favor, eu não tenho o que comer”. Samuel para em frente ao homem, coloca a mão no bolso e pega algumas moedas, quando ele se abaixa para colocá-las dentro da lata, o mendigo segura seu pulso firme, seus olhos são completamente negros. Samuel assusta-se e o mendigo diz: “- Eu sei de sua condição.”.
Samuel responde ainda surpreso: - Você sabe de minha condição?
Mendigo: - Você sabe, tudo o que esta acontecendo na sua vida é conseqüências de suas escolhas.
O mendigo solta seu braço, Samuel levanta-se assustado. E logo abaixa-se novamente, os olhos do homem parecem ser normais, como de qualquer um agora, mas mesmo assim ele pergunta:
- Quem é você?
Mendigo: - Não lembro mais meu nome... Você pode me ajudar, preciso de dinheiro para comer?
Samuel levanta-se e continua a andar procurando por Peter...
A noite chega, Samuel volta ao quarto do hotel, frustrado por não ter encontrado Peter, ele liga para Liana, mesmo Joseph não tendo voltado ela pode ajudar!
Logo depois Samuel liga seu computador na Internet, são perto das nove da noite quando ele recebe um e-mail: “Samuel, me ajuda, estou em um museu na rua Broome”.
Samuel salta da cadeira pega seu casaco e sai do hotel de carro rumo ao endereço. Algum tempo depois Samuel para o carro em frente ao museu, Peter de pés descalços e com roupas rasgadas e imundas desse a escadaria correndo, ao entrar no veiculo Samuel pergunta:
- O que aconteceu??
Peter: - Eu acordei num aterro, num lixão! Perto daqui.
Samuel arranca com o carro em direção ao hotel.
Samuel: Dessa vez era você.
Peter: - É... E você? Está bem?
Samuel: - Sim, acho que tive mais sorte, acordei no hotel.
Peter: - Você viu tudo aquilo?
Samuel: - Claro... Meu Deus, não sei se vou conseguir dormir de novo.
São perto da onze horas da noite. Peter está deitado na cama sob as cobertas e Samuel navega pela rede quando o telefone do quarto toca. A adrenalina é disparada no mesmo instante. É Liana, a recepção do hotel apenas para avisar que ela estava subindo.
Assim que Peter abre a porta do quarto ela larga suas coisas no chão e o abraça, estava tempo demais sozinha e a sensação da falta de segurança estava acabando com seus nervos.
Liana: - Está tudo bem com você? Samuel me ligou...
Peter: - Agora está tudo bem.
Ela pergunta enquanto abraça Samuel: - Mas o que aconteceu?
Samuel: - Mesmo isso já tendo acontecido é difícil falar sobre isso. Foram eles de novo.
Liana: - “Eles”?
Samuel: - Sim.
Liana: - Mas como aconteceu?
Samuel começa a tremer, ele evita olhar para Liana e senta-se na cama calado. Liana aproxima-se e senta-se ao seu lado. Peter olhando a cena diz: “- Talvez amanhã, precisamos descansar”.
Liana: - Eu só queria entender o que eles querem com agente.
Liana monta a uma tela que estava pintando e começa a trabalhar enquanto Samuel e Peter dormem.
QUARTA FEIRA 30/11/2005 10:20am
Depois de tomarem café da manhã e todos estarem vestidos e prontos para o novo dia que acabara de começar, Peter pergunta a Liana e Samuel que arrumam suas roupas:
- Eu pensei muito desde que acordei... Acho que deveríamos fazer aquelas regressões hipnóticas, para ver o que aconteceu lá.
Liana: - Joseph fez isso há alguns anos atrás não fez?
Samuel: - Fez...
Liana: - Poderíamos localizar o mesmo medico.
Samuel: - O medico que tratou de Joseph morreu dias depois de atendê-lo. Sinceramente eu prefiro não me lembrar de nada. Se eu não lembro é porque não é para lembrar mesmo. Na época que Joseph fez isso, nós chegamos a conseguir uma fita que o medico gravou da hipnose. Joseph gritava tanto, que o que ele sentiu naquele momento eu nunca vou querer sentir.
Liana: - Mas ele voltou a se lembrar?
Samuel: - Algumas coisas, mas pareciam cenas soltas de um filme de terror. Nada fazia sentido, e o melhor foi esquecer tudo isso para que ele não piorasse.
Liana: - E o que vocês conseguiram nesses dias?
Samuel: - Nada demais, procurei um antigo capitão da policia que nos ajudou há tempos atrás. E descobri que um homem chamado Daniel Rock estava me procurando. Peter e eu invadimos seu apartamento, descobri uma serie de arquivos com dados pessoais... O cara é um assassino profissional, não morremos por sorte.
Liana: - Ainda há alguma coisa que devemos fazer aqui em Nova Iorque?
Samuel: - Nós havíamos vindo para cá para localizar Phillip Reeve. Eu consegui juntar muitas informações.
Liana: - E o Carl Hudson?
Samuel: - Era por isso que eu estava investigando Phillip Reeve, ele lidava com Garnier Morris, um Rosa Cruz que tinha até a alma suja com seus podres. Agora que já tenho provas disso não sei ao certo o que fazer.
Peter: - Ainda acho que devemos ligar para Carl Hudson.
Samuel: - Vou falar com Antony, dizer o que aconteceu desde que chegamos até aqui e vou investigar até descobrir se tem alguma conexão entre Reeve e Daniel Rock.
Samuel abre os olhos... O teto branco e as paredes revestidas com azulejos brancos lhe tranqüilizam por um instante, pelo menos ele não está naquele lugar horrível. Samuel olha a sua volta, está nu deitado na banheira do quarto do hotel com a água ainda quente. Ele sai da banheira se seca e procura por Peter pelo quarto. Enquanto ele se veste e olha-se no espelho pensa nos prováveis lugares que ele possa estar. Pelo reflexo do espelho Samuel nota a luz do sol que luta em passar pela pesada cortina que cobre a janela. Samuel apressa-se em colocar a roupa, coloca seu pesado casaco, e assim que o faz sai do hotel acreditando que irá encontrar Peter nas redondezas.
Samuel caminha pela rua, ele olha as pessoas que passam por ele, todas parecem preocupadas demais com seus problemas, como isso foi acontecer? Como tudo isso chegou a esse ponto, se pergunta ele. Samuel escuta um sussurro de um mendigo branco de longos cabelos e barbas cinzas, está atirado ao chão com roupas pesadas e esfarrapadas segurando uma lata com algumas moedas dentro: “Me ajude com algumas moedas, por favor, eu não tenho o que comer”. Samuel para em frente ao homem, coloca a mão no bolso e pega algumas moedas, quando ele se abaixa para colocá-las dentro da lata, o mendigo segura seu pulso firme, seus olhos são completamente negros. Samuel assusta-se e o mendigo diz: “- Eu sei de sua condição.”.
Samuel responde ainda surpreso: - Você sabe de minha condição?
Mendigo: - Você sabe, tudo o que esta acontecendo na sua vida é conseqüências de suas escolhas.
O mendigo solta seu braço, Samuel levanta-se assustado. E logo abaixa-se novamente, os olhos do homem parecem ser normais, como de qualquer um agora, mas mesmo assim ele pergunta:
- Quem é você?
Mendigo: - Não lembro mais meu nome... Você pode me ajudar, preciso de dinheiro para comer?
Samuel levanta-se e continua a andar procurando por Peter...
A noite chega, Samuel volta ao quarto do hotel, frustrado por não ter encontrado Peter, ele liga para Liana, mesmo Joseph não tendo voltado ela pode ajudar!
Logo depois Samuel liga seu computador na Internet, são perto das nove da noite quando ele recebe um e-mail: “Samuel, me ajuda, estou em um museu na rua Broome”.
Samuel salta da cadeira pega seu casaco e sai do hotel de carro rumo ao endereço. Algum tempo depois Samuel para o carro em frente ao museu, Peter de pés descalços e com roupas rasgadas e imundas desse a escadaria correndo, ao entrar no veiculo Samuel pergunta:
- O que aconteceu??
Peter: - Eu acordei num aterro, num lixão! Perto daqui.
Samuel arranca com o carro em direção ao hotel.
Samuel: Dessa vez era você.
Peter: - É... E você? Está bem?
Samuel: - Sim, acho que tive mais sorte, acordei no hotel.
Peter: - Você viu tudo aquilo?
Samuel: - Claro... Meu Deus, não sei se vou conseguir dormir de novo.
São perto da onze horas da noite. Peter está deitado na cama sob as cobertas e Samuel navega pela rede quando o telefone do quarto toca. A adrenalina é disparada no mesmo instante. É Liana, a recepção do hotel apenas para avisar que ela estava subindo.
Assim que Peter abre a porta do quarto ela larga suas coisas no chão e o abraça, estava tempo demais sozinha e a sensação da falta de segurança estava acabando com seus nervos.
Liana: - Está tudo bem com você? Samuel me ligou...
Peter: - Agora está tudo bem.
Ela pergunta enquanto abraça Samuel: - Mas o que aconteceu?
Samuel: - Mesmo isso já tendo acontecido é difícil falar sobre isso. Foram eles de novo.
Liana: - “Eles”?
Samuel: - Sim.
Liana: - Mas como aconteceu?
Samuel começa a tremer, ele evita olhar para Liana e senta-se na cama calado. Liana aproxima-se e senta-se ao seu lado. Peter olhando a cena diz: “- Talvez amanhã, precisamos descansar”.
Liana: - Eu só queria entender o que eles querem com agente.
Liana monta a uma tela que estava pintando e começa a trabalhar enquanto Samuel e Peter dormem.
QUARTA FEIRA 30/11/2005 10:20am
Depois de tomarem café da manhã e todos estarem vestidos e prontos para o novo dia que acabara de começar, Peter pergunta a Liana e Samuel que arrumam suas roupas:
- Eu pensei muito desde que acordei... Acho que deveríamos fazer aquelas regressões hipnóticas, para ver o que aconteceu lá.
Liana: - Joseph fez isso há alguns anos atrás não fez?
Samuel: - Fez...
Liana: - Poderíamos localizar o mesmo medico.
Samuel: - O medico que tratou de Joseph morreu dias depois de atendê-lo. Sinceramente eu prefiro não me lembrar de nada. Se eu não lembro é porque não é para lembrar mesmo. Na época que Joseph fez isso, nós chegamos a conseguir uma fita que o medico gravou da hipnose. Joseph gritava tanto, que o que ele sentiu naquele momento eu nunca vou querer sentir.
Liana: - Mas ele voltou a se lembrar?
Samuel: - Algumas coisas, mas pareciam cenas soltas de um filme de terror. Nada fazia sentido, e o melhor foi esquecer tudo isso para que ele não piorasse.
Liana: - E o que vocês conseguiram nesses dias?
Samuel: - Nada demais, procurei um antigo capitão da policia que nos ajudou há tempos atrás. E descobri que um homem chamado Daniel Rock estava me procurando. Peter e eu invadimos seu apartamento, descobri uma serie de arquivos com dados pessoais... O cara é um assassino profissional, não morremos por sorte.
Liana: - Ainda há alguma coisa que devemos fazer aqui em Nova Iorque?
Samuel: - Nós havíamos vindo para cá para localizar Phillip Reeve. Eu consegui juntar muitas informações.
Liana: - E o Carl Hudson?
Samuel: - Era por isso que eu estava investigando Phillip Reeve, ele lidava com Garnier Morris, um Rosa Cruz que tinha até a alma suja com seus podres. Agora que já tenho provas disso não sei ao certo o que fazer.
Peter: - Ainda acho que devemos ligar para Carl Hudson.
Samuel: - Vou falar com Antony, dizer o que aconteceu desde que chegamos até aqui e vou investigar até descobrir se tem alguma conexão entre Reeve e Daniel Rock.
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