26/01/2006
A noite passa, entre a fumaça do cigarro de Samuel, e as constantes bisbilhotadas na janela de Joseph, Liana dorme tranquila.
Na manhã seguinte o trio está perdido entre seus pensamentos, já não sabe mais o que fazer, entregar anos de investigação nas mãos da Igreja Catolica? Todos diriam: Jamais! Mas o filho de Samuel está em jogo e os arquivos também estão em jogo e agora em um pendrive guardado sempre junto ao corpo.
É perto da uma da tarde, ninguém falou mais no assunto, parece que todos esperam que caia uma resposta do que fazer do ceu. O telefone celular de Samuel toca:
Samuel: Alô?
Voz: Samuel, é você? Estou com problemas, problemas graves...
Samuel: Peter???
Peter: Sim, sou eu!
Samuel: O que houve?
Peter: Prefiro não falar por telefone, mas a policia toda de NY está atras de mim.
Samuel: E Victor?
Peter: Está bem, está ao meu lado agora, mas nosso esconderijo já não é mais seguro. Precisamos sair dessa garagem logo.
Samuel: Não saia daí, compre comida e não saia da garagem em alguns poucos dias estarei aí.
Samuel desliga o telefone enquanto se vira para Joseph dizendo:
- Peter está com problemas, precisamos voltar!
Joseph: - O que houve?
Samuel: - não sei. Mas parece grave.
Liana: - Não podemos ir agora. E o acordo com o Padre?
Samuel: - Tem razão. Eu vou fiquem aqui. Ganhem tempo, digam que estamos pensando ou juntando mais informações. Eu voltarei pra NY.
Liana e Joseph ficam visivelmente abatidos, e discordam da situação com o olhar, mas sabem que não há outra alternativa.
5:31pm
Samuel corre para o porto, após falar com capitão Manuel e pagar uma boa quantia, ele embarca em um navio cargueiro para NY. Será mais uma viagem longa e solitária, um oceano, uma vida, um destino...
Viagem clandestina de Samuel
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