BEM VINDOS

Somos um grupo de RPG que está jogando uma campanha há 11 anos, o sistema de regras que uso é de criação minha e devido ao gênero de jogo a batizei de HORROR. Em todo esse tempo dentro do jogo aconteceram muitas coisas que gostaríamos de imortalizar e a melhor maneira que encontramos para fazer isso foi tranformar o jogo em uma história dinâmica. A história que começa nesse espaço é o inicio do quarto ano que começamos em 2007, a cada sessão de jogo transcrevemos todo o acontecido em forma de história para gravarmos em nossas memórias a angustia vivida pelas almas de cada um e compartilharmos com aqueles que apreciam o gênero. Ao lado direito da página na seção "cada dia uma angústia" a história começa no dia 23/09/2005.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Diário de Liana 17/12/2005

“A idéia de ir àquele sanatório não foi muito agradável, mas alguma coisa deveria ser feita... Só de lembrar, eu, com aquele jaleco branco, me passando por uma estudante de psicologia, justo eu... Minha mente agradece... Hahahahaha
Chegar lá, naquele ambiente frio e depressivo foi de arrepiar até o ultimo fio de cabelo, mas nada que eu já não tenha passado... Aquelas pessoas que trabalham lá, mais pareciam robôs que seres humanos, todos com um mesmo perfil...
Procuramos pela pasta de Joseph, ou melhor, Philip Thompson, num lugar que mais parecia um sótão de guardar coisas velhas do que um lugar apropriado para guardar pastas dos internos, pessoas. Encontramos a pasta com uma fita de vídeo que Peter roubou na maior cara de pau, mas por um bem maior. Era tantas informações que foi difícil assimilar tudo, tive que anotar algumas coisas, e Peter chegou a bater fotos... Eram tomografias, avaliações... Tanta coisa... Não tínhamos tempo, e ainda por cima Samuel, ansioso ficava mandava torpedos, querendo saber como estavam às coisas... Compreensível... Mas...
Quando percebemos que não havia mais o que pesquisar, Peter guardou a pasta no arquivo. Para ser sincera minha vontade era de roubar aquilo, ah!! Vá pro inferno... Peter se assustou com alguma coisa que não foi perceptível a minha visão, “uma barata” disse ele. Sinceramente, não a vi, mas não duvido que ela realmente estivesse, em algum momento, por ali... Essas coisas que acontecem e assombram a loucura de nossas mentes... É melhor acreditar, pois senão a loucura fica mais perceptível a nós mesmos...
Entrarei em contato em breve... Há coisas para lhe contar, mas que por agora não são viáveis, se é que me entende...”

Liana Sulivan.

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