DIA 27 DE JANEIRO DE 2006
DIA 27 DE JANEIRO DE 2006
Lembro que dormi imediatamente ao deitar. Por instantes pensei quer ia demorar, pois estava com a mente cheia de dúvidas, mas o corpo desta vez predominou, e como eu estava cansada! Acordei apenas de noite e quando vi que não estava no meu quartinho, toda a noite anterior veio à tona. Comecei a chorar, era algo fora do meu controle. Todo aquele pesadelo retornando era muito para mim. Demorei um bom tempo para assumir o controle e lembrar a minha luta pela sanidade. Encontrei os rapazes nas mesmas condições de antes, aparentemente tão perdidos quanto eu.
Pensava em retornar para minha casa atual e recomeçar, mas Samuel fez questão de me lembrar que eu não podia. Eu havia me tornado uma assassina procurada pela polícia e depois de tudo que havia presenciado minha vida não seria mais a mesma... A vida simples de uma pessoa comum era uma dádiva que não poderia ter. Infelizmente, não teria muita chance de pensar... Aquela noite prometia mais um pouco de terror.
Estava apenas eu desperta, pois não conseguia pensar em dormir desta vez... Subitamente, minha pele arrepiou, um frio percorreu a espinha e tudo começava a escurecer. Acordei os rapazes imediatamente e percebi que seria uma noite muito longa. A escuridão se tornava cada vez mais densa e ruídos fora da garagem pareciam que estávamos no meio de uma guerra! O discurso de Hitler que se seguiu não foi nada agradável e pelo que pude notar Samuel e Peter conheciam o perigo que se aproximava. Samuel disse para Victor se trancar no quarto comigo e se esconderem o melhor que puder. Dentro do quarto, pude ver os vultos das coisas que estavam lá fora. Era grande, corpo delgado e não parecia ser coisa deste mundo. Em seguida, sons de luta do outro lado da porta... Meu medo só aumentava à medida que nada podia fazer e as coisas só pareciam piorar.
Repentinamente tudo acabou. É com alívio que descubro que estavam bem e tinham derrubado um deles. Samuel não queria que eu visse o que eram aquelas criaturas, pois isso parecia perturbá-los muito e não queriam passar esse fardo. Soube depois que teriam sido essas criaturas que “engravidaram” Liana e o que eles procuravam era a escolhida que geraria o antagonista... Eu só me senti ainda mais culpada e inútil.
Pensava em retornar para minha casa atual e recomeçar, mas Samuel fez questão de me lembrar que eu não podia. Eu havia me tornado uma assassina procurada pela polícia e depois de tudo que havia presenciado minha vida não seria mais a mesma... A vida simples de uma pessoa comum era uma dádiva que não poderia ter. Infelizmente, não teria muita chance de pensar... Aquela noite prometia mais um pouco de terror.
Estava apenas eu desperta, pois não conseguia pensar em dormir desta vez... Subitamente, minha pele arrepiou, um frio percorreu a espinha e tudo começava a escurecer. Acordei os rapazes imediatamente e percebi que seria uma noite muito longa. A escuridão se tornava cada vez mais densa e ruídos fora da garagem pareciam que estávamos no meio de uma guerra! O discurso de Hitler que se seguiu não foi nada agradável e pelo que pude notar Samuel e Peter conheciam o perigo que se aproximava. Samuel disse para Victor se trancar no quarto comigo e se esconderem o melhor que puder. Dentro do quarto, pude ver os vultos das coisas que estavam lá fora. Era grande, corpo delgado e não parecia ser coisa deste mundo. Em seguida, sons de luta do outro lado da porta... Meu medo só aumentava à medida que nada podia fazer e as coisas só pareciam piorar.
Repentinamente tudo acabou. É com alívio que descubro que estavam bem e tinham derrubado um deles. Samuel não queria que eu visse o que eram aquelas criaturas, pois isso parecia perturbá-los muito e não queriam passar esse fardo. Soube depois que teriam sido essas criaturas que “engravidaram” Liana e o que eles procuravam era a escolhida que geraria o antagonista... Eu só me senti ainda mais culpada e inútil.
LAURA
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