BEM VINDOS

Somos um grupo de RPG que está jogando uma campanha há 11 anos, o sistema de regras que uso é de criação minha e devido ao gênero de jogo a batizei de HORROR. Em todo esse tempo dentro do jogo aconteceram muitas coisas que gostaríamos de imortalizar e a melhor maneira que encontramos para fazer isso foi tranformar o jogo em uma história dinâmica. A história que começa nesse espaço é o inicio do quarto ano que começamos em 2007, a cada sessão de jogo transcrevemos todo o acontecido em forma de história para gravarmos em nossas memórias a angustia vivida pelas almas de cada um e compartilharmos com aqueles que apreciam o gênero. Ao lado direito da página na seção "cada dia uma angústia" a história começa no dia 23/09/2005.

sábado, 6 de outubro de 2007

27/11/2005

UMA AJUDA – DOMINGO 9:23am



Peter e Samuel chegam ao bar que Antony havia marcado, ao entrarem Samuel olha para um homem branco, de cabelos negros escuros em corte estilo militar, uma calça jeans justa e uma jaqueta de couro que deixa a mostra o coldre de sua arma, sim é Antony pensa ele! Samuel caminha até a mesa e senta-se assim como Peter.
Samuel: - Desculpa voltar à cidade Antony, eu sei que você pediu para que não voltássemos mais aqui, mas precisávamos falar com você.
Antony: - Esse jovem quem é?
Peter: - Prazer, meu nome Peter.
Antony: - Prazer.
Samuel: - Ele é filho de um homem "importante" que vive se escondendo, como nós.
Antony: - O que aconteceu com seu olho?
Samuel: - Cicatriz de batalha mas isso é o de menos.
Antony: - O que você precisa?
Samuel: - Bom depois de todos esses anos de investigação chegamos a um homem que faz parte de uma organização chamada Comissão Trilateral. Conhece?
Antony: - Não.
Samuel: - Resumindo: é uma organização que tem como objetivo manter a economia no mundo equilibrada, e pouquíssimas pessoas fazem parte desse grupo.
Antony: - Hum, e?
Samuel: - E, que eu acheguei a um homem que faz parte dessa organização, e ele tinha negócios com Garnier, seu nome é Phillip Reeve.
Os olhos de Antony se enchem de lagrimas, e Samuel pergunta:
- O que houve?
Antony: - É que eu não queria voltar a entrar nesse mundo, quando você me ligou eu sabia que iamos entrar nisso de novo... Naquela época, não faço idéia de como aconteceu, mas sei que minha vida virou um inferno, eles queriam alguma coisa acho que era minha desgraça, eles mataram minha esposa. E só depois que eu parei de mexer com isso tudo é que minha vida voltou ao normal.
Samuel: - Eu sinto muito. Eu sei bem como se sente.
Antony: - Não sei se u devia ter desistido.
Peter: - Sempre há a esperança.
Antony: - Esperança de que? O mundo inteiro contra você.
Peter: - Não estamos sozinhos se nos juntarmos podemos mudar tudo isso.
Antony: - Eu não sei. Sei que bem ou mal eu consegui recuperar minha vida. Mas diga o que eu posso fazer por vocês?
Samuel: - Eu preciso de uma prova, de que Reeve tinha conexões com Garnier.
Antony: - Acha que isso vai mesmo te ajudar?
Samuel: - Talvez.
Antony: - Acho que é muito perigoso lidar com esse tipo de gente.
Samuel: - Eu não tenho alternativa.
Antony: - Eu não tenho a prova que você quer, posso te conseguir todos os dados desse Phillip Reeve mas provas eu não tenho. Nem poderia abrir uma investigação a essa altura.
Samuel: - Eu entendo.
O trio sentado à mesa pede algo para comer enquanto continuam a conversa:
Samuel: - E quanto à quebra de sigilo bancário e de telefone?
Antony: - Não é assim que as coisas funcionam.
Samuel: - Eu sei, é necessária uma ordem judicial e tudo mais...
Antony: - Que bom que está ciente.
Samuel: - Mas se você me apontar uma direção, talvez fique mais fácil.
Antony: - Eu posso te ajudar mas vou querer um favor em troca.
Samuel: - Claro. Pode pedir.
Antony transperece tristeza e diz: - Quero que vocês descubram quem foram os desgraçados que mataram minha esposa.
Peter: - Como foi que isso aconteceu?
Antony: - Eu não sei exatamente, mas tentaram simular um assalto, só que esqueceram de levar as coisas...
Peter: - E ficou por isso mesmo?
Antony: - Desde a época que eu me enfiei nisso minha vida se tornou um inferno, parecia que o universo conspirava contra mim, tudo dava errado. Porem eu sempre tive forças para continuar lutando, mas depois que minha esposa se foi... perdi o sentido da vida.
Peter: - Nós todos já perdemos algum ente querido, há outros fugindo como nós, pode se juntar a causa.
Antony: - Eu sei, mas eu ainda tinha tempo de desistir.
Peter: - Entendo.
Antony: - O que eu posso fazer por vocês é o seguinte: vou lhes passar um login para acessar o sistema de informações da policia, de lá fica mais fácil acessar informações confidenciais ou qualquer coisa que esteja ainda sob investigação.
Samuel: - Isso será ótimo!
Antony: - Certo, às cinco horas da tarde atendam o telefone público bem em frente ao departamento de polícia que eu trabalho, vou passar o login com a senha para o acesso.
Samuel: - Certo.
Samuel e Peter levantam da mesa e quando estão prestes a se retirar Antony fala:
- Samuel, você é do Brasil?
Samuel: - Sim, por quê?
Antony: - Em minhas investigações não muito distantes no passado cheguei a um homem que era do Brasil e parecia conhecê-lo.
Samuel: - Quem?
Antony: - Não me lembro ao certo, não era alguém que estávamos procurando mas estava envolvido com algumas informações, e parece que esse homem estava procurando um Samuel que havia vindo para cá há mais ou menos um ano atrás. Não pode ser coincidência.
Samuel: - Preciso descobrir que é esse homem.
Samuel pensa ser Isaac, mas seria impossível ele morrera há mais de u ano.
Samuel: - Não sabe mais nada?
Antony: - Sei que ele fazia parte de uma organização mas não lembro qual.
Samuel: - Não consegue o endereço desse homem pra mim?
Antony: - Acho que sim. Quando eu te passar a senha do acesso já te aviso o nome e o endereço desse cara que estava te procurando.
Samuel: - Está certo Antony, muito obrigado por tudo. Nos falamos por telefone.
Peter e Samuel saem do lugar e vão para uma lan-house, Samuel diz para Peter que vai tentar entrar em contato com um conhecido seu: um conhecido hacker que vive hoje na frança.
Assim que chegam ao centro de NY, estacionam o carro e entram em uma pequena lan-house. Samuel senta-se em frente a um computador enquanto Peter fica na porta do lado de fora.
Samuel busca na rede um canal fechado para se comunicar com seu conhecido o Jorge. Alguns minutos depois ele consegue a conexão e inicia a conversa on-line na rede Samuel usa o pseudônimo de Sombra e Jorge o de Furby:
Sombra: - Como vão as coisas furby?
Furby: - Bem e vc?
Sombra: - Preciso de sua ajuda.
Furby: - Preciso de dinheiro. J
Sombra: - Tenho pouco.
Furby: - O que precisa?
Sombra: - Quebra de sigilo bancário e quebra de sigilo telefônico.
Furby: - Ok.
Sombra: - $?
Furby: - 1000?
Sombra: - :-(, por favor mestre...
Furby: - Tenho uma alternativa mais barata.
Sombra: - Qual?
Furby: - Faço e te vendo um tutorial.
Sombra: $?
Furby: - 300.
Sombra: - Te mando 500 e tu manda uns feitiços (programas) para que facilite as coisas.
Furby: - Fechado. Deposita a grana na minha conta que daqui à uma hora eu te mando tudo.

Samuel e Peter saem da loja, passam em algum lugar para comprar comida e voltam para o hotel. Chegando ao hotel, Samuel fica estudando o tutorial que recebeu de Jorge e fica estudando á tarde para depois ir ao local que combinou para atender a ligação de Antony.
Peter e Samuel vão até o telefone público que Antony Haia dito, o sol ainda brilha sob a tarde fria de NY. São pouco antes das cinco horas quando os dois escutam a campainha do telefone tocar. Samuel atende:
- Samuel falando.
Antony: - O login é Stanley Bak, senha 12j32iu. O nome do homem que eu te falei é Daniel Rock, o endereço é Rua Lincoln número 33.
Antony desliga o telefone. Peter e Samuel voltam para o hotel...
O POLICIAL ANTONY


A REGIÃO DO ENDREÇO QUE ANTONY FORNECEU

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